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Arquivos de Categoria: Histórias

Conto – O Tempo

22 sábado jun 2013

Posted by Bela in Contos, Escrever, Escritora, Histórias, Liberdade, Textos, Vida

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amor, campo, conto, escrever, escritora, felicidade, liberdade, livre, sonhos, tempo

Ela corria, corria e corria pelo campo.

O verde da grama contrastava com seu vestido azul claro cintilante e seus pés pequenos descalços. O Sol já estava alto no céu, com seus raios permitindo a vida na Terra.

Depois de tanto correr, a garota parou por um momento para olhar para trás. Estava ofegante e sorrindo ao mesmo tempo. Ela deitou-se no carpete verde vivo e ficou observando as nuvens passeando pelo céu vasto e iluminado. Seus olhos castanha escuro conseguiam distinguir desenhos… Tantos desenhos familiares e distantes do presente momento.

Não havia distúrbios… Apenas uma paz tão incrível…

A menina se sentia leve e tão… Livre… Como nunca havia se sentido.

Ali o tempo não passava, as coisas nunca mudavam, tudo era bonito de um jeito que não havia mais tristezas e as pessoas nunca iam embora.

Depois de passar um tempo ali, alguém sentou ao seu lado e começou a falar.Os dois começaram a rir juntos.

– Não temos que voltar? – perguntou o garoto, olhando o relógio no seu pulso.

Ela colocou suas mãos no rosto dele, sorrindo.

– Aqui temos todo o tempo do mundo.

E o abraçou forte.

Em algum outro lugar longe dali, onde a realidade é feia e nem sempre justa, uma menina acordou de seus sonhos.

Aquele era seu mundo… Onde o tempo não existia.

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Porque a vida é um caleidoscópio de cores…

24 sexta-feira maio 2013

Posted by Bela in Amor, Contos, Escritor, Histórias, Liberdade, Textos, Vida, Viver

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bela, caleidoscópio, cheiros, contos e textos, cores, emoções, escrever, escritor, escritora, felicidade, paz, reflexão, sabores, sentimentos, surpresa, texto, vida, viva, viver

A vida…

O que é a vida?

Uma aventura?

Uma história com um desfecho predestinado?

Uma jornada que talvez não acabe aqui?

Na verdade, ninguém jamais conseguiu responder essas perguntas porque ninguém sabe exatamente o que é a vida.

Só sabemos que um dia tudo vai acabar, as cortinas do grande show irão se fechar e as luzes do teatro se apagarão, sem nenhum aplauso. Apenas o doce silêncio da morte…

E o pior?

Nunca saberemos quando será o final do espetáculo e talvez nunca conseguiremos expressar todos os nossos sentimentos para quem amamos.

Por isso, viva.

Muitas pessoas não fazem isso.

Nunca se arrependa.

A vida é um caleidoscópio de cores, sensações. emoções, cheiros, sabores e momentos únicos que levamos em nossas lembranças mais íntimas até o fim de nossos dias.

A vida é dura?

Sim.

Vale a pena?

Claro que sim.

Viva sem deixar nada para trás, se desapegue de coisas que ficaram no passado, feche cicatrizes que ainda lhe perturbam.

Viva como se o mundo pudesse acabar daqui um segundo.

Aproveite cada instante do lado de quem ama, curta tudo o que tiver que curtir.

Porque se você olhar para trás no seu último suspiro (acredite, você irá), então você poderá dar um sorriso e dizer que tudo valeu a pena.

E assim sua alma se perpetuará cheia de paz e felicidade.

Porque a vida é um caleidoscópio dentro de uma caixinha de surpresas…

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Red – Um Heroi Surge

28 segunda-feira jan 2013

Posted by Bela in Contos, Escritor, Hero, Heroína, Histórias, Liberdade, Textos

≈ 2 Comentários

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cidade, conto, escrever, escritora, Hero, heroína, história, ruas, texto

Ninguém sabia que havia um vigilante. Alguém que passava noites em cima de um dos prédios mais altos e estonteantes da Berrine, observando a cidade, a vigiando.

Estava agachado como se procurasse por alguém ou alguma coisa. Seu curto cabelo balançava um pouco com o vento frio e forte que chegava do Sul. A máscara preta lhe cobria os olhos amendoados. Usava um uniforme como sua identidade: luvas vermelhas até metade dos braços, o peitoral vestia uma armadura leve e ao mesmo tempo forte a qualquer ataque – o símbolo da sombra de um dragão se destacava em relevo. As longas botas cor de sangue iam até os joelhos e uma calça preta cobria-lhe as pernas. Uma capa vinho feita de material resistente voava de maneira desorganizada. Para completar sua vestimenta, um cinto de utilidades – com variados tipos de objetos que poderiam lhe ser uteis – estava preso a sua cintura definida.

Parecia conseguir distinguir todos os sons que chegavam aos seus ouvidos. Seus olhos não paravam em um ponto fixo, estava muito compenetrado com o que estava fazendo.

Ele era um herói ou um vilão? Há uma hora que o conceito dessas duas palavras se mistura e não se sabe dizer ao certo quem é quem. Nem sempre é claro ver a linha que separa o bem do mal.

Um sorriso apareceu em seu rosto encoberto pela escuridão do lugar. Em um gesto rápido, levantou-se e pulou do edifício, um pulo mortal para quem não tivesse o seu dom. Não estava caindo e sim flutuando.

Alguns poucos seres humanos nascem com características muito especiais, tão especiais que poderiam levar o mundo à ruína e guerras sem sentido caso todos se revelassem e escolhessem um lado do tabuleiro para jogar. O vigilante era um dos poucos que gostaria de fazer a diferença em um mundo repleto de injustiças e violência. Só tentava não atrair a atenção do governo.

Como havia chovido há algumas horas, o asfalto no qual pisou ainda estava molhado e suas botas fizeram um barulho razoavelmente alto. Pensou que talvez não o tivessem ouvido. Aproveitou que a escuridão do apertado beco o dava cobertura, se escondeu atrás de uma lata de lixo de metal e esperou por aqueles que procurava fazia muito tempo.

– Mas não seria arriscado demais fazermos isso com esse novo cara atrás de nós? – ouviu um deles falar, sentia o medo em sua voz irritante e aguda. Pela sombra conseguiu ver que era magro.

– Você tem medo de um homem que se esconde nas sombras e só aparece a noite? Francamente, ele é um covarde, isso sim. – o que parecia ser o chefe falou, era baixo, tinha uma cara muito malvada, como se já tivesse matado várias pessoas a sangue frio e sem nenhum remorso.

Os passos iam ficando cada vez mais fortes – assim como suas vozes  –  à medida que andavam pelo beco pouco iluminado. Já era hora de agir, pensou ele. As luzes dos postes começaram a piscar uma por uma. Os dois homens pararam e recorreram a suas armas que estavam nos bolsos de seus longos e negros casacos. Por um momento, houve um silêncio total e a ansiedade de ambos os lados tomou conta do ar.

Tudo se dissipou quando o mascarado apareceu no meio deles e começou a atacar. Atacou primeiro o mais medroso, que bloqueava seus ataques enquanto tentava alcançar a arma que havia derrubado no chão com o susto do aparecimento repentino. O chefe disparava uma chuva de tiros onde jurava ter visto um borrão do vigilante por detrás de seus óculos sujos, tentava a todo custo matar aquele misterioso homem, mas suas tentativas todas eram em vão porque o outro se desvencilhava com uma rapidez sobre humana.

Conseguindo nocautear o primeiro, o vigilante virou-se para o menor que tentava controlar o pouco medo que sentia. Atirou sem dó até ficar sem balas, tentando se proteger. Agoniado com o sumiço de seu inimigo, resolveu fugir para o mais longe possível e tentar despistá-lo. Grande erro. Conseguiu chegar bem perto da rua principal, onde havia mais movimento, mas um soco em sua frente uma sombra apareceu e deu-lhe um soco tão forte no lado esquerdo do rosto que acabou arrancando um de seus dentes e o fez cair desmaiado em uma grande poça de água.

– Mais um ponto pra mim. – uma voz feminina murmurou, enquanto ajeitava a mão que havia dado o golpe.

Ao passar um carro próximo dali, com luzes azuis do farol, pode-se ver a figura de uma mulher de máscara roxa e cabelos verde que iam até metade das costas. Vestia um traje único roxo botas azuladas quem ficavam um pouco abaixo dos joelhos. No peito carregava um símbolo de dragão também.

O mascarado chegou lá bem a tempo de ver sua “presa” no chão, inconsciente e não gostou do que viu.

– Você sempre aparece e estraga minha diversão. – brigou, vendo-a sorrir.

– Ainda bem que cheguei a antes que você se machucasse. – seu tom de voz era angelical. Piscou para ele quando viu sua cara de emburrado. – Admita que me ama, Red.

O vigilante chegou mais perto dela e lhe deu um longo beijo que foi retribuído com paixão, um pequeno sorriso maroto nasceu nos lábios dele.

– Se você diz, Pequena.

E voltou a dar-lhe um beijo.

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Bela

Bela

29 anos, engenheira da computação, tenho uma grande paixão pela escrita. Pretendo ser uma grande escritora um dia. Minha vida como escritora começou quando eu tinha 10 anos e já escrevia histórias curtinhas. O sentimento pela escrita é tão grande que virou um grande sonho ser capaz de tocar as pessoas com palavras como grandes escritores e seus livros que tocam em nossos corações.

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Sou uma garota que tem uma grande paixão pela leitura e pela escrita.
Sou tradicional e gosto de escrever no papel para depois digitar, dessa maneira sinto que estou sendo inspirada por grandes escritores do passado, especialmente escrevendo com canetas de pena. Assim, fico mais perto da forma mais autêntica e pura da escrita.

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