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adormecida, contos, escritor, histórias, liberdade, sono profundo, textos
E lá estava ela deitada, imóvel. Sua expressão era serena como uma noite fresca de primavera. Suas mãos estavam ao lado de seu corpo, unhas vermelhas recentemente pintadas podiam ser vistas. Seu rosto continha uma pesada maquiagem preta ao redor dos olhos. Seus vívidos rosados lábios perdiam a cor lentamente, lábios que só tinham beijado um único homem e que nunca mais seriam beijados por ninguém. Possuía grandes e escuros orbes, que nunca mais veriam a luz do Sol e nem os olhos amendoados de seu grande amor.
Parecia um anjo belo que havia caído do céu, um anjo que havia passado por muitas tempestades. Só parecia estar dormindo, como a Bela Adormecida… Esperando um beijo de seu verdadeiro amor… Mas nem isso a salvaria mais. Muito mais bela e adormecida que ela estava.
Estava livre, pela primeira vez.